Nos tempos dos reinos que davam lendas, existia num reino um rei poderoso. Esse rei tinha três filhas.
Um dia, o rei a elas se dirigiu com uma pergunta: - “Dizei-me filhas minhas: A que comparais vós o amor que me tendes?”
As jovens pensaram um pouco e uma respondeu:
- “Meu pai e meu rei, amo-vos tanto como as mais preciosas pérolas e os mais ricos tesouros da terra” .
A outra respondeu:
-“ Meu pai e meu rei, amo-vos tanto como a terra ama o Sol e sem ele não sabe viver, ou como o mar ama a areia, que nela sempre se lança para a abraçar”.
A mais nova das filhas era uma moça linda, porém de poucas falas e ainda menos elogios, respondeu desta forma:
- “Meu pai e meu Senhor, pois eu amo-vos tanto como ao sabor do sal”.
O rei ao escutar esta resposta ficou irado. Muito irado . E nessa ira expulsou a sua filha, não lhe permitindo sequer que ela ficasse na cidade.
Para a princesa seria quase uma condenação à morte, pois ela de trabalho braçal nada sabia fazer. Mas lembrou-se então de pedir ajuda ao rei do reino vizinho, por quem tinha grande simpatia e juntando as suas forças por três dias andou no seu cavalo, sem parar, até chegar ao reino do seu amigo rei que a recebeu de braços abertos.
Três anos se passaram e a princesa se havia tornado em uma linda mulher, na idade de casar e o principe desse reino, herdeiro da coroa, por ela se apaixonou e o rei consentiu em que se casassem uma vez que ela era de sangue real.
Para as bodas todos os reis vizinhos foram convidados, e neles estava também o rei, pai da princesa. Seria um festejo sem igual pois o rei não poupou ás despesas para este casamento. Uns dias antes das bodas a princesa se aproximou do rei e lhe disse:
-“Meu senhor, queria que me concedesses um desejo para as bodas do meu casamento com vosso filho" – O rei estranhou, porém como a amava como que a uma filha perguntou-lhe o que seria esse desejo.
-“Peço-vos senhor, que mandais fazer á parte dos restantes, todos os pratos que serão servidos ao rei, meu pai, e que a estes não seja colocado algum sal.”
O rei, conhecedor de toda a história, de imediato concedeu que assim fosse feito e de imediato ordenou que assim se cumprisse.
No dia das bodas todos os convidados estavam reunidos no salão real, entre eles estava o pai da princesa; A mesa era farta em comidas e se todos os convidados elogiavam o banquete, o rei, pai da princesa, somente havia provado a comida, não a comia e estava com um semblante triste.
A noiva que, para espanto de todos ainda permanecia com o véu sobre o seu rosto não revelando a sua identidade, a determinada altura se levantou do lado do seu esposo e dirigindo-se ao rei, seu pai, disse-lhe:
-“Por acaso Vossa Majestade se encontra enfermo? É que eu reparei que nada haveis comido do banquete. Algo se passa para que Vós não comais em honra deste matrimônio?
O rei, que ainda não conhecia quem era a princesa respondeu:
-“Não vos melindreis princesa por isso, mas na verdade a comida que me serviram a nada sabe, nem mesmo entendo como os outros a comem pois tão mal feita ela está que nem prazer em comer se tem, está completamente ensonssa.”
-“Mas Vossa Majestade, que eu saiba, não dá valor ao sabor do sal…”
E nessa altura a princesa levantou o véu descobrindo o seu rosto. O rei vendo-a não entendeu logo o que se passava e olhando o Rei seu amigo somente disse:
-“Mas o que vem a ser isto, ó Rei ?”
- O rei, pai do noivo, sorrindo, respondeu:
-“Rei meu amigo, ainda não entendeis o que se passa? Vossa filha vós expulsastes na vossa raiva ao ela dizer que te amava como o sabor ao sal, eu a recolhi, cuidei e concedi o casamento dela com meu filho, herdeiro deste trono. A vossa comida ó rei, a pedido de vossa filha toda a comida que vos foi servida foi feita sem sal, para que pudesseis entender qual a profundidade do amor dela por vós. E sem sal … nem a comida que vos foi servida vos deu prazer em comer. Esse foi o recado que Vossa filha que vos ama, quis que lhe fosse entregue. Num acto de profundo amor esta jovem quis mostrar ao rei, que sem sal a vida perde a graça e nem a comida tem valor.”
O rei, pai da princesa ao escutar estas palavras chorou. E abraçando o rei seu amigo agradeçeu-lhe tudo o que havia feito por ela .
Depois abraçou, chorando de arrependimento, a sua filha e lhe pediu que o perdoasse por não haver entendido a sua resposta.
Ela, abraçou o rei, seu pai e depois de um tempo em que o rei abençoou o casamento real, serviram então o rei com a comida que os restantes convidados estavam a comer e o rei com alegria e satisfação a comeu.
Um dia, o rei a elas se dirigiu com uma pergunta: - “Dizei-me filhas minhas: A que comparais vós o amor que me tendes?”
As jovens pensaram um pouco e uma respondeu:
- “Meu pai e meu rei, amo-vos tanto como as mais preciosas pérolas e os mais ricos tesouros da terra” .
A outra respondeu:
-“ Meu pai e meu rei, amo-vos tanto como a terra ama o Sol e sem ele não sabe viver, ou como o mar ama a areia, que nela sempre se lança para a abraçar”.
A mais nova das filhas era uma moça linda, porém de poucas falas e ainda menos elogios, respondeu desta forma:
- “Meu pai e meu Senhor, pois eu amo-vos tanto como ao sabor do sal”.
O rei ao escutar esta resposta ficou irado. Muito irado . E nessa ira expulsou a sua filha, não lhe permitindo sequer que ela ficasse na cidade.
Para a princesa seria quase uma condenação à morte, pois ela de trabalho braçal nada sabia fazer. Mas lembrou-se então de pedir ajuda ao rei do reino vizinho, por quem tinha grande simpatia e juntando as suas forças por três dias andou no seu cavalo, sem parar, até chegar ao reino do seu amigo rei que a recebeu de braços abertos.
Três anos se passaram e a princesa se havia tornado em uma linda mulher, na idade de casar e o principe desse reino, herdeiro da coroa, por ela se apaixonou e o rei consentiu em que se casassem uma vez que ela era de sangue real.
Para as bodas todos os reis vizinhos foram convidados, e neles estava também o rei, pai da princesa. Seria um festejo sem igual pois o rei não poupou ás despesas para este casamento. Uns dias antes das bodas a princesa se aproximou do rei e lhe disse:
-“Meu senhor, queria que me concedesses um desejo para as bodas do meu casamento com vosso filho" – O rei estranhou, porém como a amava como que a uma filha perguntou-lhe o que seria esse desejo.
-“Peço-vos senhor, que mandais fazer á parte dos restantes, todos os pratos que serão servidos ao rei, meu pai, e que a estes não seja colocado algum sal.”
O rei, conhecedor de toda a história, de imediato concedeu que assim fosse feito e de imediato ordenou que assim se cumprisse.
No dia das bodas todos os convidados estavam reunidos no salão real, entre eles estava o pai da princesa; A mesa era farta em comidas e se todos os convidados elogiavam o banquete, o rei, pai da princesa, somente havia provado a comida, não a comia e estava com um semblante triste.
A noiva que, para espanto de todos ainda permanecia com o véu sobre o seu rosto não revelando a sua identidade, a determinada altura se levantou do lado do seu esposo e dirigindo-se ao rei, seu pai, disse-lhe:
-“Por acaso Vossa Majestade se encontra enfermo? É que eu reparei que nada haveis comido do banquete. Algo se passa para que Vós não comais em honra deste matrimônio?
O rei, que ainda não conhecia quem era a princesa respondeu:
-“Não vos melindreis princesa por isso, mas na verdade a comida que me serviram a nada sabe, nem mesmo entendo como os outros a comem pois tão mal feita ela está que nem prazer em comer se tem, está completamente ensonssa.”
-“Mas Vossa Majestade, que eu saiba, não dá valor ao sabor do sal…”
E nessa altura a princesa levantou o véu descobrindo o seu rosto. O rei vendo-a não entendeu logo o que se passava e olhando o Rei seu amigo somente disse:
-“Mas o que vem a ser isto, ó Rei ?”
- O rei, pai do noivo, sorrindo, respondeu:
-“Rei meu amigo, ainda não entendeis o que se passa? Vossa filha vós expulsastes na vossa raiva ao ela dizer que te amava como o sabor ao sal, eu a recolhi, cuidei e concedi o casamento dela com meu filho, herdeiro deste trono. A vossa comida ó rei, a pedido de vossa filha toda a comida que vos foi servida foi feita sem sal, para que pudesseis entender qual a profundidade do amor dela por vós. E sem sal … nem a comida que vos foi servida vos deu prazer em comer. Esse foi o recado que Vossa filha que vos ama, quis que lhe fosse entregue. Num acto de profundo amor esta jovem quis mostrar ao rei, que sem sal a vida perde a graça e nem a comida tem valor.”
O rei, pai da princesa ao escutar estas palavras chorou. E abraçando o rei seu amigo agradeçeu-lhe tudo o que havia feito por ela .
Depois abraçou, chorando de arrependimento, a sua filha e lhe pediu que o perdoasse por não haver entendido a sua resposta.
Ela, abraçou o rei, seu pai e depois de um tempo em que o rei abençoou o casamento real, serviram então o rei com a comida que os restantes convidados estavam a comer e o rei com alegria e satisfação a comeu.
Daqui se tira uma lição. Antes de se deixar levar pela raiva analisai bem o que alguém lhe diz; Pois alguém pode dizer que nos ama como ao sabor simples do sal. Porém esse simples sabor torna a vida mais apetecível.
Entendei agora a frase de Jesus : “Vós sois o sal da terra, a luz do mundo…”
Sem esse pequeno e simples condimento, que somos nós, os Santos do Senhor… a vida nem faz sentido …
("A Lenda do Sal" - Lenda Portuguesa - Autor desconhecido)
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